quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ela

Eu adoro essa garota. Sempre adorei, desde do tempo em que me constrangia com seus carinhos loucos, seus inocentes beijos quentes, sua curiosidade voraz. Tanto naquele tempo quanto agora ela desconstruía meu mundo, me jogava num mar revolto de emoções tempestuosas. Seu olhar traduz a beleza, com o sorriso ilumina o céu, com sua voz, ah falar de sua voz é covardia. Quando canta nos seduz de corpo e alma dando a luz às mais belas canções. Ela é toda arte, técnica, emoção. Quando escreve escandaliza, sedenta de vida ela não se contenta com pouco. Se não for intenso não serve. Ela é vulcão, tempestade tropical, perigosa. Ela não é arvore plantada no mar, ela é vento, é etérea, essência delirante da beleza em si.
Sem ela a vida é calmaria sem sentido. Sem ela nada vale a pena. O poetinha já falou, mas eu repito, não há paz, não há beleza é só tristeza e melancolia que não sai de mim. Ela me ensinou a viver. Porque viver não planejar e seguir o plano, viver é uma constante de emoções e oportunidades. Viver é buscar o prazer em cada raio de sol, em cada passo, cena, cheiro, sabor, carícia. Viver é sentir. É dizer palavrão, ficar leve depois de uns goles, ser fiel aos amigos e ao coração. Viver é bom, é viajar curtindo a estrada, as nuvens, a tormenta e principalmente a companhia.
Ela me mostrou a estrada de tijolos amarelos e me conduz por ela com amor sem fim.

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