quarta-feira, 25 de novembro de 2009

poetando e andando

Não é bela nem tão pouco agradável
Como peçonha contamina tudo que toca
Deixa rastro de dor e decepção
Caminho marcado com sulcos profundos
Ninguém admite que possui
Todos guardam sua essência na alma
Entre vitorias alheias e fracassos próprios
Atesta a incapacidade do dono
A vocação eterna a mediocridade perene
Pesado fardo
Redundância de um verso infeliz
Covardia desmedida
Pessimismo mesquinho
Palavras feias
Vomitorragia
Pestilência arrogante
Descarga a baixo
Caminho obscuro
Enxofre
Esgoto
Assim vai infeliz sentimento
Deixa a vida acontecer
Deixa brotar novas flores
Fluir do jasmim
Doçura do olhar
Esperança ao astro rei

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